Não faz sentido se acomodar...





Fundamental é mesmo o amor. E o respeito. E a lealdade. E o carinho. E o companheirismo. E a diversão. E a fidelidade. E a confiança. E o apoio. E a alegria. E a cooperação. E todo o resto.

Relacionamento é um negócio complicado, diriam os leigos. Confesso com alguma vergonha que eu mesma, tropecei na tolice dos trancos e barrancos de uma relação meia-boca, já repeti esse clichê equivocado. E usando essas poucas linhas como confessionário, peço perdão. Falei errado. Foi sem pensar. Sem refletir. Sem vivenciar. Vou me desculpar.

Perdoe-me também pela grosseria da sinceridade, mas preciso enfatizar: relacionamento é um negócio simples pra caralho. Não tem o que complicar. Complicado é física quântica. Mandarim. Números complexos. Aprender latim… Se o relacionamento estiver complicado, permita-me a franqueza, meu caro, mas você está fazendo isso meio errado.

É tudo muito paradoxal. Vivemos na era da liquidez, da fluidez, da correnteza e da facilidade e ainda tem gente engasgando com relacionamentos arrastados. Vejo gente empurrando com a barriga relacionamentos sem sintonia a troco de sabe-se lá o que e me pergunto, indignada, da onde vem o comodismo emocional dessa geração teoricamente movida a novidades.

Tudo muda tão rápido. Geramos conteúdo e conhecimento na mesma velocidade com que nos comunicamos arrastando dedos ágeis por telas touch screen. É tudo tão global. Tão aparentemente esclarecido. Tão fácil. Tão mutável. Acessamos o mundo, podemos nos dar ao luxo de querer cada vez mais, e, vai entender, tem gente se contentando com pouco, muito pouco na vida real.

Preciso contar: esses dias eu conheci um casal que passou sessenta anos juntos. Sessenta infelizes anos. “Ele me traiu desde a lua de mel”, disse ela em um tom assustadoramente conformado. Não dormiam juntos há pelo menos uns cinquenta. Um afogou a vida do outro. Brigas, discussões, desentendimentos. Os filhos vangloriavam-se: “nossos pais fizeram bodas de diamante esses dias”. Cada boda que se foda. Um levou a felicidade do outro embora. Recomeço? Que piedade! Que dor nos olhos eu senti. Relacionamentos são uma parcela muito importante da minha vida e, refletindo, concluí que eu até conseguiria, embora não sem pesar, passar sessenta anos sem me relacionar com ninguém, mas passar sessenta anos sobrevivendo um relacionamento de merda, sem a alegria que deveria ser inerente a qualquer relação interpessoal, ah, isso seria a morte para mim.

Até entendi os motivos do casal. Era outro tempo. Ainda mais patriarcal, reacionário e machista. Dependência financeira. Dependência social. Necessidade do status do casamento. Toda essa ladainha bélica que deveria ter ficado lá, muito antes de atirar infelicidade nessa gente. O que me intriga é o fato de em plena época de zoeira com o cara que bebe “champagne” em busca de “statis”, ainda existir gente que compra status com a própria felicidade, que, acredito eu, não se paga com oceanos de “Veuve Cliquot”.

Graças a Deus nós não precisamos nos contentar com pouco. Conhecer gente nova é muito mais fácil. Livrar-se das amarras dos rótulos é muito mais fácil. Casamento não é mais sinônimo de sucesso para ninguém. Não se mensura o sucesso de uma relação pelo tempo de duração. Podemos apagar as fotos. E as mensagens. E as marcas. E foda-se o retrógrado que comenta: “Viu fulana? Já trocou de namorado”. Ainda bem. Trocou porque estava ruim. Agora está feliz. E você, que maquia um relacionamento meia-boca duradouro? E você, que trai, que retrai, não atrai? E você, que acomoda essa bunda preguiçosa nas frouxas almofadas da insatisfação?

Preciso esclarecer que eu acredito em casamentos felizes, acredito em relações plenas, acredito em amor eterno. E como acredito! Desde que seja amor. Não pode ser genérico, pirata, imitação. Tem que ser genuinamente amor. Com ele, naturalmente caminham o respeito, a lealdade, a confiança e tudo aquilo que eu já não preciso mais repetir. É ele que simplifica tudo. Se acaba o amor, tudo isso transforma-se em regra, protocolo a seguir, lei a respeitar. E regra é uma merda, Meu Amor. É esse meio-amor que complica tudo.

Relacionamento é um negócio simples. Se está ruim, tenta consertar – conheço casos que deram certo. Mas não perde a vida nessa tentativa. Tem muito amor no mundo para você se contentar com pouco, com solidão acompanhada. Viva. Fundamental é mesmo o amor. É bem possível ser feliz sozinho…





Sunrise




"...Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança:
 Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!

Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança."


Quem nunca??????

Ps.: A qualidade das fotos ficou péssima devido a pouca luz e porque foram tiradas do iphone, mas o que realmente importa é que fomos felizes em Playa Delfines! =)



Cenote




O termo se origina da palavra maia dz’onot, que significa “caverna com depósito de água". Na verdade é um poço natural de calcário, bem comum na península de Yucatán.
Experiência ótima nadar nessa maravilha da natureza, mas o que marcou mesmo, foi a "barrigada" INESQUECÍVEL do Franklin?! Plááááááááft! hahaha


Muito amoooooor! 



Cancun




2014 não poderia ter começado melhor! 
Estava sentindo muuuuita falta de praia, sol, calor, cheirinho de protetor solar, água de côco... Dessa vez, embarquei para Cancún, passei uma semaninha no paraíso! =)

Dia de rolé para conhecer o "sete", fazer compras e degustar tequilas!!!





Eu acredito no AMOR.





Mesmo correndo o risco de ser mal interpretado, desacreditado ou incompreendido: eu acredito no Amor!
Acredito que valha a pena passar horas esperando o telefone tocar ou odiar cada segundo longe dele. Acredito que vale a pena sentir esse fundo sem fundo na alma quando ele não está por perto ou aquela euforia insana quando ele está ao lado. Acredito, sobretudo, que vale a pena o risco, valem a pena as escoriações, vale a pena até a tristeza que parece não acabar nunca quando ele vai embora.
Acredito no Amor, assim, com letra maiúscula. Como se fosse nome de gente e com ele se conversasse, se fosse ao cinema ou se saísse para jantar. Acredito na transformação que o Amor traz mesmo quando ele vem sozinho, mesmo quando ele não encontra eco no Amor do outro.
Acredito no Amor que é pergunta sem resposta, enigma sem solução. Acredito no Amor mesmo quando não acredito em mim mesmo. Porque o Amor não sou eu, é algo que existe em mim.
Acredito no Amor que nos tira dos trilhos, nos leva a atalhos e nos mostra outros caminhos. Acredito no Amor que prova de forma inquestionável que estávamos errados, terrivelmente errados. Acredito no Amor de forma plena, total, irrestrita. Acredito no Amor dos pés a cabeça, por inteiro. Porque não acredito em meio sonho ou meia felicidade e viver sem Amor é como viver pela metade. 
Porque fomos feitos para amar e ignorar essa parte da existência por medo dos arranhões que invariavelmente ela vai nos trazer é, de certa forma, viver pela metade, viver eternamente como quebra-cabeça faltando uma peça (muitas vezes uma minúscula e trivialíssima peça, mas que nunca deixa de ser buraco no meio da gente).
Então, gostaria de desejar para mim e para todo mundo mais coragemforça e paciência para amar. Porque vai dar medo, vai ser confuso e há grandes chances de doer no final. Mas eu não tenho dúvidas de que vale a pena.

Arthur Henrique Chioramital 



Tiago Iorc ♡





Sabe quando você gosta tanto de uma coisa ou uma pessoa e quer ela só pra você?! Então, você evita comentar a respeito com outras pessoas, porque certamente os outros vão amar também e acontecerá que o objeto ou pessoa em questão deixará de ser só seu (ou menos seu) para ser de todos. 

Eu sei, é o cúmulo da possessividade, mas tenho dessas coisas.

Foi assim com meu muso, Tiago Iorc. Gostei tanto dele desde a primeira vez que ouvi na novela Viver a Vida, cantando My Girl. que guardei só pra mim. Me apaixonei por seu trabalho e suas canções. Mais um amor platônico para a lista! 

Abrindo mão do egoísmo em 2014, decidi dividir um pouquinho do meu "John Mayer brasileiro" com vocês! ;)